O nosso camisola 18, Gonçalo Silva, disse no final da partida ao nosso blog o seguinte;
«À entrada para esta jornada a nossa equipa estava um pouco desfalcada, com vários jogadores que não podiam marcar presença no jogo e outros ainda com mazelas de lesões anteriores.
Quando entramos na quadra de jogo sabíamos que a equipa adversária não ia facilitar os nossos objectivos devido ao facto do Barrô ser uma equipa forte fisicamente e com jogadores rápidos podendo apostar no contra-ataque quando a nossa defesa estivesse descompensada. Iríamos também ter algumas dificuldades a nível físico pois não tínhamos muitos jogadores para rodar de forma a podermos “praticar o nosso futsal dinâmico”.
Com paciência, com uma defesa consistente e a fazer a basculação de forma competente, conseguimos chegar o fim da primeira parte sem sofrer golos. A pouco e pouco começamos a entrar no jogo e marcamos o primeiro golo. Com mais espaços no último terço do terreno e numa jogada de ataque-rápido bem delineada a nossa equipa aumentou a sua vantagem dando mais tranquilidade para o intervalo.
Na segunda parte entramos com a mesma garra e determinação pressionando mais em cima e criando mais oportunidades. Mas infelizmente estávamos a cometer alguns erros defensivos por causa de algumas infantilidades individuais e colectivas o Barrô aproveitava para levar perigo à nossa baliza. Dessa forma, acabamos por sofrer 2 golos que empataram a partida, sendo o primeiro de penálti. Tornou-se um jogo mais difícil sem necessidade para aquilo que produzíamos na quadra e ainda ficou mais complicado quando em outra desatenção da nossa defesa, o Barrô passou para a frente, com um resultado injusto para a nossa equipa. Tivemos tudo para resolver a partida mais cedo mas continuamos a ser perdulários na hora de finalizar. Bastou 5 minutos da nossa desatenção em todo o jogo para o Barrô marcar 3 golos. Certamente vai servir de exemplo no futuro.
Depois de um tempo técnico pedido pelo nosso mister voltamos a entrar no “nosso jogo”, com mais concentração defensiva, mais dinâmica ofensiva e com muito esforço colectivo conseguimos dar a cambalhota no marcador. Ficamos mais confiante e ainda deu tempo para fazer um 5 para 4. Esta foi uma boa opção pois na primeira jogada a nossa equipa alargou a vantagem. Nesta altura já controlávamos o jogo e conseguíamos aplicar as nossas dinâmicas mais facilmente, não dando hipóteses a equipa adversária para ganhar ânimo e lutar pelo resultado.
Quero felicitar os meus colegas pela entreajuda e garra que demonstraram na quadra e fora dela. Mesmo perante todas as adversidades internas e externas conseguimos lutar e cumprir os nossos objectivos.»
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