«As duas vitórias na Luz colocaram o Sporting com uma mão no título. Faltava novo triunfo, desta vez em casa, para festejar a conquista do bicampeonato. O cenário para a festa estava montado e os leões não a quiserem adiar. Estiveram a perder por 0-3, viram Divanei ser expulso no jogo da despedida (ruma ao CSKA de Moscovo) e pareciam não ter soluções para bater um Benfica que entrou em campo cheio de vontade em inverter o rumo da eliminatória. Porém, a raça e determinação da equipa de Orlando Duarte voltou a vir ao de cima e acabou por fazer toda a diferença.
Num pavilhão completamente lotado e a fervilhar dentro e fora da quadra, levando a que o encontro fosse interrompido por três ocasiões, a bomba de Marcelinho, aos 17 minutos, embalou o Sporting para a reviravolta no marcador, frente a um Benfica que, sem qualquer explicação, não teve pedalada para travar a intensidade da equipa leonina. Na etapa complementar, os leões empataram o jogo no espaço de dois minutos e, definitivamente, embalaram para a mais saborosa de todas as vitórias, selada no prolongamento, com golos de Leitão e Pedro Cary.
Ao conquistar o título, o Sporting tornou-se a primeira equipa a vencer as três competições nacionais numa só temporada – Supertaça, Taça de Portugal e Campeonato. Além disso, os leões conseguiram mais dois feitos que ficam para a história. Além de ter conseguido resolver a final em apenas três jogos, o conjunto verde e branco foi o primeiro a sagrar-se campeão sem ter vencido a fase regular. Feitos conquistados frente ao eterno rival Benfica e que, por certo, deram ainda mais gozo às celebrações. No ano em que regressou a Alvalade, Orlando Duarte tem muitas razões para sorrir.»
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(NoticiaJN)
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